quinta-feira, 17 de julho de 2008

KARL MARX - O Pai do Comunismo


Karl Heinrich Marx nasceu na Alemanha , em 5 de maio de 1818, e morreu em Londres, em 14 de março de 1883, deixando muitos seguidores de seus ideais.
Com dezessete anos, Marx ingressa na Universidade de Bonn para estudar direito, mas sempre demonstrou mais interesse pela história e pela filosofia. Quando tinha 24 anos, começou a trabalhar como jornalista em Colônia, assinando artigos racial-democratas que provocaram uma grande irritação nas autoridades do país.
Integrante de um grupo de jovens que tinham afinidade com a teoria pregada por Hegel (Georg Wilhelm Friedrich - um dos mais importantes e influentes filósofos alemães do século 19), Marx começou a ter mais familiaridade dos problemas econômicos que afetavam as nações quando trabalhava como jornalista.
Marx casa-se com uma amiga de infância e vai morar em Paris. Foi em Paris que Marx conheceu Friedrich Engels, com o qual manteve amizade por toda a vida.
Marx e Engels, mais tarde publicaram o "Manifesto do Partido Comunista", o primeiro esboço da teoria revolucionária que, anos mais tarde, seria denominada marxista.
Friedrich Engels declamou estas palavras quando da morte de Marx:
“Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por estas suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar.
Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutos como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal.

INFLUENCIAS
Epicuro
O propósito da filosofia para Epicuro era conseguir a alegria,uma vida tranquila caracterizada pela aponia,a ausência de dor e medo ,e vivendo cercado de amigos.
defendia ardorosamente a liberdade humana e a tranqüilidade do espírito.
Feuerbach
Analisa a relação entre os homens e Deus.
Dizia que Deus é a projeção exterior do desejo de perfeição do homem. Crítico da alienação religiosa.
Charles Fourier
Defende a liberdade e o prazer, que de acordo com ele são naturais, são as paixões do homem, surgidas espontaneamente. Acaba colocando Deus como sendo “mecânico” e “equilibrista”, pois sabe distribuir de maneira variada e igual. O que impede tal perfeição das paixões foi a religião e a economia, pois o homem acaba sendo oprimido e direcionado a seguir um caminho que ele não deseja.

INFLUENCIADOS

Che Guevara
Revolucionário e líder político latino-americano, cuja negação a aderir-se tanto ao capitalismo quanto ao comunismo ortodoxo, transformou-o num emblema da luta socialista. Por sua aparência selvagem, romântica e revolucionária, Che Guevara significa hoje uma lenda para os jovens revolucionários de todo o mundo, um exemplo de fidelidade e total devoção à união dos povos subjugados.





Trótsky
Leon Trótsky, revolucionário comunista, foi o segundo dirigente mais importante da Revolução Russa de 1917. Ao lado de Lênin iniciou a construção daquilo que deveria ter sido o primeiro Estado socialista no mundo.

Lenin

Foi um revolucionário russo, responsável em grande parte pela execução da Revolução Russa de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética. Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo, e suas contribuições resultaram na criação de uma corrente teórica denominada leninismo.





Filosofia de Marx

Grande crítico do capitalismo, Marx aponta o sistema como a raiz das desigualdades, deterioração social, desemprego, fome e profunda miséria.
Para Marx, o capitalismo é traduzido num sistema de mercado baseado na iniciativa privada, monopolização dos meios de produção e exploração de oportunidades de mercado para efeito de lucro. Exatamente no lucro concentra-se toda a crueldade e irracionalidade do capitalismo que destina o sacrifício do trabalho de todos para o enriquecimento de uma minoria.
Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é grande”. A diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas.
“O trabalho não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer outras necessidades.”
“O capitalismo gera o seu próprio coveiro.”
-(utopia marxista)-
“O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a.”
“Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas.”(Manifesto Comunista)