Técnica faz diamante a partir de cinza humana
Quando uma pessoa morre, normalmente familiares providenciam o enterro ou a cremação do corpo do ente querido. No entanto, uma nova técnica, elaborada pela empresa suíça Algordanza, permite que os parentes preservem esses restos mortais na forma de um diamante. O negócio já vem dando resultados, com uma demanda de 40 a 50 pedidos por mês e é promissor em nações como Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.
Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório, explicou a técnica à agência AFP: "Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação". As cinzas são expostas a temperaturas de 1.700°C e se transformam em diamantes no prazo de quatro a seis semanas. Segundo Willy, o resultado final tem uma cor que varia do azul escuro até quase branco. Os interessados em ter uma "lembrança" assim precisam desembolsar entre 2.800 e 10.600 euros (equivalente a 7.000 e 26.600 reais).
Fonte:National Geographic
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